terça-feira, 2 de outubro de 2012

03 DE OUTUBRO-REECARNAVA ALLAN KARDEC

Em 03 de Outubro de 1804,nascia em Lyon na França o Codificador da Doutrina Esírita,o mestre ALLAN KARDEC.Publicou as obras O Livro dos Espíritos(1857),para a parte filosófica;O Livro dos Médius(1861),para a parte expirimental e científica; O Evangelho Segundo O Espiritismo(1864),para a parte Moral;O Céu e o Inferno(1865) e a Gênese(1868).Fundou ainda a Revista Espírita em 1858 e a SOCIEDADE PARISIENSE DE ESTUDOS ESPÍRITAS. Todos os espíritas devem estudar primeiro as obras básicas do Espiritismo.Kardec é a base fundamental.Suas obras são o caminho para o conhecimento da Doutrina espírita para que não caiamos em erros.Kardec jamais será ultrapassado.Um grupo espírita que não segue as orientações de Kardec não é espírita.Podemos ler várias obras,mas o pentateuco kardequiano não deve ser deixado de lado. Não estamos aqui endeusando nosso irmão Kardec,pois nosso Mestre maior é o Cristo,mas não podemos deixar de homenagear o Codificador que trabalhou para nos trazer a Doutrina consoladora. SOCIEDADE ESPÍRITA KARDECISTA MENSAGEIROS/GDMEM Marcelo Paulo Marcelo Paulo Cezar http://www.facebook.com/gdmem.sekm

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

REVELE-SE

Nas lutas habituais, não exija a educação do companheiro. Demonstre a sua. Nas tarefas do bem, não aguarde colaboração. Colabore, por sua vez, antes de tudo. Nos trabalhos comuns, não clame pelo esforço alheio. Mostre sua boa vontade. Nos serviços de compreensão, não peça para que seu vizinho suba até você. Aprenda a descer até ele e ajude-o . No desempenho dos deveres cristãos, não aguarde recursos externos para cumpri-los. O melhor patrimônio que você pode dar às boas obras é o seu próprio coração. No trato vulgar da vida, não espere que seu irmão revele qualidades excelentes. Expresse os dons elevados que você já possui. Em toda criatura terrestre, há luz e sombra. Destaque sua nobreza para que a nobreza do próximo venha ao seu encontro. ” — André Luiz - psicografado por Chico Xavier

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

A indulgência

A Indulgência 16. Espíritas, queremos falar-vos hoje da indulgência, sentimento doce e fraternal que todo homem deve alimentar para com seus irmãos, mas do qual bem poucos fazem uso. A indulgência não vê os defeitos de outrem, ou, se os vê, evita falar deles, divulgá-los. Ao contrário, oculta-os, a fim de que se não tornem conhecidos senão dela unicamente, e, se a malevolência os descobre, tem sempre pronta uma escusa para eles, escusa plausível, séria, não das que, com aparência de atenuar a falta, mais a evidenciam com pérfida intenção. A indulgência jamais se ocupa com os maus atos de outrem, a menos que seja para prestar um serviço; mas, mesmo neste caso, tem o cuidado de os atenuar tanto quanto possível. Não faz observações chocantes, não tem nos lábios censuras; apenas conselhos e, as mais das vezes, velados. Quando criticais, que conseqüência se há de tirar das vossas palavras? A de que não tereis feito o que reprovais, visto que estais a censurar; que valeis mais do que o culpado. O homens! quando será que julgareis os vossos próprios corações, os vossos próprios pensamentos, os vossos próprios atos, sem vos ocupardes com o que fazem vossos irmãos? Quando só tereis olhares severos sobre vós mesmos? Sede, pois, severos para convosco, indulgentes para com os outros. Lembrai-vos daquele que julga em última instância, que vê os pensamentos íntimos de cada coração e que, por conseguinte, desculpa muitas vezes as faltas que censurais, ou condena o que relevais, porque conhece o móvel de todos os atos. Lembrai-vos de que vós, que clamais em altas vozes: anátema! tereis, quiçá, cometido faltas mais graves. Sede indulgentes, meus amigos, porquanto a indulgência atrai, acalma, ergue, ao passo que o rigor desanima, afasta e irrita. - José, Espírito protetor. (Bordéus, 1863.) 17. Sede indulgentes com as faltas alheias, quaisquer que elas sejam; não julgueis com severidade senão as vossas próprias ações e o Senhor usará de indulgência para convosco, como de indulgência houverdes usado para com os outros. Sustentai os fortes: animai-os à perseverança. Fortalecei os fracos, mostrando-lhes a bondade de Deus, que leva em conta o menor arrependimento; mostrai a todos o anjo da penitência estendendo suas brancas asas sobre as faltas dos humanos e velando-as assim aos olhares daquele que não pode tolerar o que é impuro. Compreendei todos a misericórdia infinita de vosso Pai e não esqueçais nunca de lhe dizer, pelos pensamentos, mas, sobretudo, pelos atos: "Perdoai as nossas ofensas, como perdoamos aos que nos hão ofendido." Compreendei bem o valor destas sublimes palavras, nas quais não somente a letra é admirável, mas principalmente o ensino que ela veste. Que é o que pedis ao Senhor, quando implorais para vós o seu perdão? Será unicamente o olvido das vossas ofensas? Olvido que vos deixaria no nada, porquanto, se Deus se limitasse a esquecer as vossas faltas, Ele não puniria, é exato, mas tampouco recompensaria. A recompensa não pode constituir prêmio do bem que não foi feito, nem, ainda menos, do mal que se haja praticado, embora esse mal fosse esquecido. Pedindo-lhe que perdoe os vossos desvios, o que lhe pedis é o favor de suas graças, para não reincidirdes neles, é a força de que necessitais para enveredar por outras sendas, as da submissão e do amor, nas quais podereis juntar ao arrependimento a reparação. Quando perdoardes aos vossos irmãos, não vos contenteis com o estender o véu do esquecimento sobre suas faltas, porquanto, as mais das vezes, muito transparente é esse véu para os olhares vossos. Levai-lhes simultaneamente, com o perdão, o amor; fazei por eles o que pediríeis fizesse o vosso Pai celestial por vós. Substitui a cólera que conspurca, pelo amor que purifica. Pregai, exemplificando, essa caridade ativa, infatigável, que Jesus vos ensinou; pregai-a, como ele o fez durante todo o tempo em que esteve na Terra, visível aos olhos corporais e como ainda a prega incessantemente, desde que se tornou visível tão-somente aos olhos do Espírito. Segui esse modelo divino; caminhai em suas pegadas; elas vos conduzirão ao refúgio onde encontrareis o repouso após a luta. Como ele, carregai todos vós as vossas cruzes e subi penosamente, mas com coragem, o vosso calvário, em cujo cimo está a glorificação. - João, bispo de Bordéus. (1862.) 18. Caros amigos, sede severos convosco, indulgentes para as fraquezas dos outros. E esta uma prática da santa caridade, que bem poucas pessoas observam. Todos vós tendes maus pendores a vencer, defeitos a corrigir, hábitos a modificar; todos tendes um fardo mais ou menos pesado a alijar, para poderdes galgar o cume da montanha do progresso. Por que, então, haveis de mostrar-vos tão clarividentes com relação ao próximo e tão cegos com relação a vós mesmos? Quando deixareis de perceber, nos olhos de vossos irmãos, o pequenino argueiro que os incomoda, sem atentardes na trave que, nos vossos olhos, vos cega, fazendo-vos ir de queda em queda? Crede nos vossos irmãos, os Espíritos. Todo homem, bastante orgulhoso para se julgar superior, em virtude e mérito, aos seus irmãos encarnados, é insensato e culpado: Deus o castigará no dia da sua justiça. O verdadeiro caráter da caridade é a modéstia e a humildade, que consistem em ver cada um apenas superficialmente os defeitos de outrem e esforçar-se por fazer que prevaleça o que há nele de bom e virtuoso, porquanto, embora o coração humano seja um abismo de corrupção, sempre há, nalgumas de suas dobras mais ocultas, o gérmen de bons sentimentos, centelha vivaz da essência espiritual. Espiritismo! doutrina consoladora e bendita! felizes dos que te conhecem e tiram proveito dos salutares ensinamentos dos Espíritos do Senhor! Para esses, iluminado está o caminho, ao longo do qual podem ler estas palavras que lhes indicam o meio de chegarem ao termo da jornada: caridade prática, caridade do coração, caridade para com o próximo, como para si mesmo; numa palavra: caridade para com todos e amor a Deus acima de todas as coisas, porque o amor a Deus resume todos os deveres e porque impossível é amar realmente a Deus, sem praticar a caridade, da qual fez ele uma lei para todas as criaturas. -Dufêtre, bispo de Nevers. (Bordéus.)

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Não julgueis, para não serdes julgados. Atire a primeira pedra aquele que estiver sem pecado

O Evangelho Segundo o Espiritismo Não julgueis, para não serdes julgados. Atire a primeira pedra aquele que estiver sem pecado Não julgueis, a fim de não serdes julgados; — porquanto sereis julgados conforme houverdes julgado os outros; empregar-se-á convosco a mesma medida de que voz tenhais servido para com os outros. (S. MATEUS, cap. VII, vv. 1 e 2.) Então, os escribas e os fariseus lhe trouxeram uma mulher que fora surpreendida em adultério e, pondo-a de pé no meio do povo, — disseram a Jesus: “Mestre, esta mulher acaba de ser surpreendida em adultério; — ora, Moisés, pela lei, ordena que se lapidem as adúlteras. Qual sobre isso a tua opinião?” — Diziam isto para o tentarem e terem de que o acusar. Jesus, porém, abaixando-se, entrou a escrever na terra com o dedo. — Como continuassem a interrogá-lo, ele se levantou e disse: “Aquele dentre vós que estiver sem pecado, atire a primeira pedra.” — Em seguida, abaixando-se de novo, continuou a escrever no chão. — Quanto aos que o interrogavam, esses, ouvindo-o falar daquele modo, se retiraram, um após outro, afastando-se primeiro os velhos. Ficou, pois, Jesus a sós com a mulher, colocada no meio da praça. Então, levantando-se, perguntou-lhe Jesus: “Mulher, onde estão os que te acusaram? Ninguém te condenou?” — Ela respondeu: “Não, Senhor.” Disse-lhe Jesus: “Também eu não te condenarei. Vai-te e de futuro não tornes a pecar.” (S. JOÃO, cap. VIII, vv. 3 a 11.) “Atire-lhe a primeira pedra aquele que estiver isento de pecado”, disse Jesus. Essa sentença faz da indulgência um dever para nós outros, porque ninguém há que não necessite, para si próprio, de indulgência. Ela nos ensina que não devemos julgar com mais severidade os outros, do que nos julgamos a nós mesmos, nem condenar em outrem aquilo de que nos absolvemos. Antes de profligarmos a alguém uma falta, vejamos se a mesma censura não nos pode ser feita. O reproche lançado à conduta de outrem pode obedecer a dois móveis: reprimir o mal, ou desacreditar a pessoa cujos atos se criticam. Não tem escusa nunca este último propósito, porquanto, no caso, então, só há maledicência e maldade. O primeiro pode ser louvável e constitui mesmo, em certas ocasiões, um dever, porque um bem deverá daí resultar, e porque, a não ser assim, jamais, na sociedade, se reprimiria o mal. Não cumpre, aliás, ao homem auxiliar o progresso do seu semelhante? Importa, pois, não se tome em sentido absoluto este princípio: “Não julgueis se não quiserdes ser julgado”, porquanto a letra mata e o espírito vivifica. Não é possível que Jesus haja proibido se profligue o mal, uma vez que ele próprio nos deu o exemplo, tendo-o feito, até, em termos enérgicos. O que quis significar é que a autoridade para censurar está na razão direta da autoridade moral daquele que censura. Tornar-se alguém culpado daquilo que condena noutrem é abdicar dessa autoridade, é privar-se do direito de repressão. A consciência íntima, ao demais, nega respeito e submissão voluntária àquele que, investido de um poder qualquer, viola as leis e os princípios de cuja aplicação lhe cabe o encargo. Aos olhos de Deus, uma única autoridade legítima existe: a que se apóia no exemplo que dá do bem. É o que, igualmente, ressalta das palavras de Jesus. (Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. X, itens 11 a 13.) Veja mais Evangelho

domingo, 9 de setembro de 2012

ESPIRITISMO

Espiritismo é uma doutrina filosófica, científica e religiosa. Espiritualismo é a crença em algo além da matéria. Muitas crenças crêem na comunicação com os espíritos (espírito santo, caboclos, etc. ), mas não são espíritas. Podemos concluir que todo espírita é espiritualista (porque crê em algo além da matéria), mas nem todo espiritualista é espírita (porque não segue os ensinamentos trazidos pelos espíritos através de Allan Kardec) . Nós espíritas não podemos relutar em responder quando somos inquiridos qual é a nossa religião, e jamais dizer: “eu sou kardecista.” Devemos responder: “eu sou espírita”. Quando respondemos "sou kardecista" estamos afirmando que o Espiritismo se divide com várias denominações, o que não é verdade. Muitos dizem, por exemplo: “alto espiritismo, espiritismo de mesa branca, linha Kardecista, Espiritismo do Bem, etc.” Mas Espiritismo é um só. Centro Espírita só os que seguem a Doutrina dos Espíritos. As outras religiões que usam o nome de "Centro Espírita" e divergem dos ensinamentos dos Espíritos que estão nas obras básicas codificadas por Kardec, não são Centros Espíritas, são Casas Espiritialistas. Eis alguns exemplos de casas espiritualistas: "Centro Espírita Tenda Fraterna", "Centro Espírita de Umbanda Cobra Coral", etc. Tais casas deveriam mudar para "Casa Espiritualista Tenda fraterna"; "Casa Espiritualista de Umbanda Cobra Coral". Mas lembrando sempre que, todas devem ser respeitadas, principalmente quando acreditamos na nossa. O Espiritismo é uma doutrina sem sacerdotes, sem dogmas, sem rituais, não adota em suas reuniões e em suas práticas qualquer tipo de paramentos ou vestes especiais (as vestes brancas devem ser as que nos cobrem o espírito e o nosso perispírito); não utilizamos sal grosso, plantas, amuletos, etc. (porque o nosso coração é nosso escudo, quando nele mora o amor); não adotamos cálice com vinho ou bebidas alcoólica (os espíritas não devem alimentar o vício do álcool nem do fumo, porque precisamos estar lúcidos para apreciar a beleza da vida); não utilizamos incenso, mirra, velas (porque são coisas materiais e nós usamos a prece para nos sustentar o espírito); não temos altares, imagens, andores, procissões, pagamento pelos trabalhos espirituais, talismãs, sacrifício animal, santinhos, administração de indulgências, confecção de horóscopos, exercício da cartomancia, quiromancia, astrologia, numerologia, cromoterapia, pagamento de promessas, despachos, riscos de cruzes e pontos, não temos curas espirituais com cortes, orações milagrosas para resolver problemas sentimentais, financeiros, etc. Por que no Brasil se confunde Espiritismo com cultos africanistas, com terreiros e coisas assim? Raul Teixeira responde: Isso se deve ao fato de termos um grande contingente de pessoas que desconhecem o que seja o Espiritismo e que não se interessam, nem desejam saber o que realmente ele é. Muitos espalham informações sobre o Espiritismo de acordo com o que supõem que seja, demonstrando grande dose de leviandade ou de má intenção. Ainda que o Espiritismo e, por sua vez, os espíritas, não tenham nada contra as práticas e crenças africanistas, é importante que cada coisa esteja no seu lugar, facilitando até a busca e o enquadramento das criaturas que estão procurando novas propostas de vida. Somente por meio das leituras sérias e dos estudos metódicos se conseguirá desfazer a confusão que gera tantos mal entendidos entre os espiritualismo. (Do livro: Ante o vigor do Espiritismo)

ORAÇÃO A DEUS

ORAÇÃO A DEUS Pai de grandiosa bondade e misericórdia graças te dou pelo amor que devotas aos teus filhinhos. Senhor eterno e grandioso agradeço a tua bondade ilimitada por todas as manhãs concedidas aos filhos teus. Amado senhor,grato sou por ser onipresente diante dos sofrimentos de teus filhos que passam pelas privações desta reencarnação que servirão para a evolução de cada um. Olho senhor,para as belissímas paisagens,para rios ,lagos e oceanos e vejo que ali sua grandesa encontra-se presente. Sei meu Deus, que nenhuma de suas criaturas e de teus filhos jamais se encontram abandonados a própria sorte.Sempre envias anjos benevolentes para cuidar do enfermo,do caído,do fraco,do que perdeu a fé e a esperança. Tenho orgulho senhor de ser chamado de filho teu! Abençoe pai de bondade maior todos aqueles que gemem a pedir o teu socorro.Dai senhor forças àquele que perdeu a coragem de viver e vencer as provas desta vida.E se eu puder pedir ainda ,pai celeste ilumine a toda a humanidade para que vosso amor esteja presente no coração de cada um. VANCESLAUS
A caridade é neutra para praticá-la a unica condição que existe é o amor.Podemos praticar a caridade material que é aquela onde danmos um apoio assistencial a nossos nirmãos menos favorecidos.E há também a caridade Moral que consiste em ser mos indulgentes,bons e benevolentes para com nossos irmãos do caminho.Não basta darmos esmolas temos que darmos exemplos de fraternidade,paciência,indulgencia para com nosso próximo.Essa talvés é a caridade mais díficil de fazer,pois dar assistência material é fácil.Ser indulgente com as falhas dos nossos irmãos é mais complicado,mas esta é mais meretória,pois assim estamos vencendo as nossas más inclinações e evoluindo na senda do bem que é o nosso objetivo no caminho da evolução de nosso espírito. Vanceslaus

sábado, 8 de setembro de 2012

A piedade A piedade é a virtude que mais vos aproxima dos anjos; é a irmã da caridade, que vos conduz a Deus. Ah! deixai que o vosso coração se enterneça ante o espetáculo das misérias e dos sofrimentos dos vossos semelhantes. Vossas lágrimas são um bálsamo que lhes derramais nas feridas e, quando, por bondosa simpatia, chegais a lhes proporcionar a esperança e a resignação, que encanto não experimentais! Tem um certo amargor, é certo, esse encanto, porque nasce ao lado da desgraça; mas, não tendo o sabor acre dos gozos mundanos, também não traz as pungentes decepções do vazio que estes últimos deixam após si. Envolve-o penetrante suavidade que enche de jubilo a alma. A piedade, a piedade bem sentida é amor; amor é devotamento; devotamento é o olvido de si mesmo e esse olvido, essa abnegação em favor dos desgraçados, é a virtude por excelência, a que em toda a sua vida praticou o divino Messias e ensinou na sua doutrina tão santa e tão sublime. Quando esta doutrina for restabelecida na sua pureza primitiva, quando todos os povos se lhe submeterem, ela tornará feliz a Terra, fazendo que reinem aí a concórdia, a paz e o amor. O sentimento mais apropriado a fazer que progridais, domando em vós o egoísmo e o orgulho, aquele que dispõe vossa alma à humildade, à beneficência e ao amor do próximo, é a piedade! piedade que vos comove até às entranhas à vista dos sofrimentos de vossos irmãos, que vos impele a lhes estender a mão para socorrê-los e vos arranca lágrimas de simpatia. Nunca, portanto, abafeis nos vossos corações essas emoções celestes; não procedais como esses egoístas endurecidos que se afastam dos aflitos, porque o espetáculo de suas misérias lhes perturbaria por instantes a existência álacre. Temei conservar-vos indiferentes, quando puderdes ser úteis. A tranqüilidade comprada à custa de uma indiferença culposa é a tranqüilidade do mar Morto, no fundo de cujas águas se escondem a vasa fétida e a corrupção. Quão longe, no entanto, se acha a piedade de causar o distúrbio e o aborrecimento de que se arreceia o egoísta! Sem dúvida, ao contacto da desgraça de outrem, a alma, voltando-se para si mesma, experimenta um confrangimento natural e profundo, que põe em vibração todo o ser e o abala penosamente. Grande, porém, é a compensação, quando chegais a dar coragem e esperança a um irmão infeliz que se enternece ao aperto de uma mão amiga e cujo olhar, úmido, por vezes, de emoção e de reconhecimento, para vós se dirige docemente, antes de se fixar no Céu em agradecimento por lhe ter enviado um consolador, um amparo. A piedade é o melancólico, nas celeste precursor da caridade, primeira das virtudes que a tem por irmã e cujos benefícios ela prepara e enobrece. — Miguel. (Bordéus, 1862) (Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XIII, item 17.)

ESTUDO DO EVANGELHO NO LAR

Evangelho no Lar FEB – Federação Espírita Brasileira Finalidade e Importância1. Estudar o Evangelho de Jesus possibilita compreender os ensinamentos cristãos, cuja prática nos conduz ao aprimoramento moral. 2. Criar em todos os lares o hábito de se reunir em família, para despertar e acentuar nos familiares o sentimento de fraternidade. 3. Pelo momento de paz que o Evangelho proporciona ao Lar, pela união das criaturas, propiciando a cada um uma vivência tranqüila e equilibrada. 4. Higienizar o Lar por pensamentos e sentimentos ele va dos e favorecer a influência dos Mensageiros do Bem. 5. Facilitar no Lar e fora dele o amparo necessário diante das dificuldades materiais e espirituais, mantendo operantes os princípios da vigilância e da oração. 6. Elevar o padrão vibratório dos componentes do Lar e contribuir com o Plano Espiritual na obtenção de um mundo melhor. 7. Tornar o Evangelho conhecido, compreendido, sentido e exemplificado em todos os ambientes. Significado “Quando o ensinamento do Mestre vibra entre quatro paredes de um templo doméstico, os pequeninos sacrifícios tecem a felicidade comum.” Psicografia de Francisco C. Xavier, Luz no lar, Autores diversos, 85. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1997. Cap. 1, p. 11 e 12. Como fazer Escolha, na semana, um dia e horário em que a família possa se reunir durante mais ou menos trinta minutos. Crianças também podem fazer parte da reunião. Pode ocorrer a presença de visitantes ocasionais e, neste caso, podem ser convidados a participar; caso não sejam espíritas, devem ser esclarecidos sobre a finalidade da reunião. Há inclusive a possibilidade da reunião ser realizada por uma só pessoa – o roteiro a ser seguido é o mesmo. Roteiro 1. Início da reunião – prece simples e espontânea. 2. Leitura de O Evangelho Segundo o Espiristismo – começar desde o prefácio, lendo um item ou dois sempre em seqüência. 3. Comentários sobre o texto lido – devem ser breves e contando com a participação dos presentes, evidenciando o ensino moral aplicado às situações do dia-a-dia. 4. Vibrações – Pela fraternidade, paz e equilíbrio de toda a Humanidade, porto dos os governantes e por aqueles que têm sob a sua responsabilidade crianças, jovens, adultos e idosos; pela implantação e vivência do Evangelho em todos os lares; pelo próprio lar dos participantes, mentalizando paz, harmonia e saúde para o corpo e para o espírito. 5. Pedidos – Pode-se pedir pelos parentes, amigos, por pessoas que não participem do círculo de amizades e por toda Humanidade. 6. Prece de encerramento – Simples, sincera e espontânea, agradecendo a Deus, a Jesus e aos Bons Espíritos. OBS.: A prática do Evangelho no Lar não deve ser transformada em reunião mediúnica. Toda intuição e inspiração, que possam ocorrer, devem ficar no campo dos comentários gerais, no momento oportuno. No recinto doméstico Bondade no campo doméstico é a caridade começando. Nunca fale aos gritos, abusando da intimidade com os entes queridos. Utilize os pertences caseiros sem barulho, poupando o lar a desequilíbrio e perturbação. Aprenda a servir-se, tanto quanto possível, de modo a não agravar as preocupações da família. Colabore na solução do problema que surja, sem alterar-se na queixa. A sós ou em grupo, tome sua refeição sem alarme. Converse edificando a harmonia. É sempre possível achar a porta do entendimento mútuo, quando nos dispomos a ceder, de nós mesmos, em pequeninas demonstrações de renúncia a pontos de vista. Quantas vezes um problema aparentemente insolúvel pede tão-somente uma palavra calmante para ser resolvido? Abstenha-se de comentar assuntos escandalosos ou inconvenientes. Em matéria de doenças, fale o estritamente necessário. Procure algum detalhe caseiro para louvar o tra balho e o carinho que lhe compartilham a existência. Não se aproveite da conversação para entretecer apontamentos de crítica ou censura, seja a quem seja. Se você tem pressa de sair, atenda ao seu regime de urgência com serenidade e respeito, sem estragar a tranqüilidade dos outros. André Luiz Psicografia de Francisco C. Xavier, Sinal Verde, CEC. Evangelho no Lar Trabalhemos pela implantação do Evangelho no Lar, quando estiver ao alcance de nossas possibilidades. A seara depende da sementeira. Se a gleba sofre o descuido de quem lavra e prepara, se o arado jaz inerte e se o cultivador teme o serviço, a colheita será sempre desengano e necessidade, acentuando o desânimo e a inquietação. É importante nos unamos todos no lançamento dos princípios cristãos no santuário doméstico. Trazer as claridades da Boa Nova ao templo da família é aprimorar todos os valores que a experiência ter restre nos pode oferecer. Não bastará entronizar as relíquias materiais que se reportem ao Divino Mestre, entre os adornos da edificação de pedra e cal, onde as almas se reúnem sob os laços da comunidade ou da atração afetiva. É necessário plasmar o ensinamento de Jesus na própria vida, adaptando-se-lhe o sentimento à beleza excelsa. Evangelho no Lar é Cristo falando ao coração. Sustentando semelhante luz nas igrejas vivas do lar, teremos a existência transformada na direção do Infinito Bem. O Céu, naturalmente, não nos reclama a sublimação de um dia para outro nem exige de nós, de imediato, as atitudes espetaculares dos heróis. O trabalho da evangelização é gradativo, paciente e perseverante. Quem recebe na inteligência a gotade luz da Revelação Cristã, cada dia ou cada semana transforma-se no entendimento e na ação, de maneira imperceptível. Apaga-se nas almas felicitadas por essa bênção o fogo das paixões, e delas desaparecem os pruridos da irritação inútil que lhe situa o pensamento nos escuros resvaladouros do tempo perdido. Enquanto isso ocorre, as criaturas despertam para a edificação espiritual com o serviço por norma constante de fé e caridade, nas devoluções a que se afeiçoam, de vez que compreendem, por fim, no Senhor, não apenas o Amigo Sublime que ampara e eleva, mas também o orientador que corrige e educa para a felicidade real e para o bem verdadeiro. Auxiliemos a plantação do Cristianismo no santuário familiar, à luz da Doutrina Espírita, se desejamos efetivamente a sociedade aperfeiçoada no amanhã. Em verdade, no campo vasto do mundo as estradas se bifurcam, mas é no lar que começam os fios dos destinos e nós sabemos que o homem na essência é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor a si mesmo. Apoiar semelhante realização, estendendo-se nos círculos das nossas amizades, oferecendo-lhe o nosso concurso ativo, na obra de regeneração dos espíritos na época atormentada que atravessamos, é obrigação que nos reaproximará do Mentor Divino, que começou o seu apostolado na Terra, não somente entre os doutores de Jerusalém, mas também nos júbilos caseiros da festa de Caná, quando, simbolicamente, transformou a água em vinho na consagração da paz familiar. Que a Providência Divina nos fortaleça para prosseguirmos na tarefa de reconstrução do lar sobre os alicerces do Cristo, nosso Mestre e Senhor, dentro da qual cumpre-nos colaborar com as nossas melhores forças. Bezerra de Menezes Psicografia de Francisco C. Xavier, Temas da Vida, CEU. Jesus Contigo Dedica uma das sete noites da semana ao Culto Evangélico no Lar, a fim de que Jesus possa pernoitar em tua casa. Prepara a mesa, coloca água pura, abre o Evangelho, distende a mensagem da fé, enlaça a família e ora. Jesus virá em visita. Quando o Lar se converte em santuário, o crime se recolhe ao museu. Quando a família ora, Jesus se demora em casa. Quando os corações se unem nos liames da Fé, o equilíbrio oferta bençãos de consolo e a saúde derrama vinho de paz para todos. Jesus no Lar é vida para o Lar. Não aguardes que o mundo te leve a certeza do bem variável. Distende, da tua casa cristã, a luz do Evangelho para o mundo atormentado. Quando uma família ora em casa, reunida nas blandícias do Evangelho, toda a rua recebe o benefício com a comunhão com o Alto. Se alguém, num edifício de apartamentos, alça aos Céus a prece da comunhão em família, todo o edifício se beneficia, qual lâmpada ignorada, acesa na ventania. Não te afastes da linha direcional do Evangelho entre os teus familiares. Continua orando fiel, estudando com os teus filhos e com aqueles a quem amas as Diretrizes do Mestre e, quanto possível, debate os problemas que te afligem à luz clara da mensagem da Boa Nova e examina as dificuldades que te perturbam ante a inspiração consoladora do Cristo. Não demandes a rua, nessa noite, senão para os inveitáveis deveres que não possas adiar. Demora-te no Lar para que o Divino Hóspede, aí também, se possa demorar. E, quando as luzes se apagarem à hora do repouso, ora mais uma vez, comungando com Ele, como Ele procura fazer, a fim de que, ligado a ti, possas, em casa, uma vez por semana, em sete noites, ter Jesus contigo.Joanna de Ângelis Psicografia de Divaldo P. Franco, S.O.S. Família, LEAL.

CARIDADE

O Evangelho Segundo o Espiritismo A caridade material e a caridade moral (II) Meus amigos, a muitos dentre vós tenho ouvido dizer: Como hei de fazer caridade, se amiúde nem mesmo do necessário disponho? Amigos, de mil maneiras se faz a caridade. Podeis fazê-la por pensamentos, por palavras e por ações. Por pensamentos, orando pelos pobres abandonados, que morreram sem se acharem sequer em condições de ver a luz. Uma prece feita de coração os alivia. Por palavras, dando aos vossos companheiros de todos os dias alguns bons conselhos, dizendo aos que o desespero, as privações azedaram o ânimo e levaram a blasfemar do nome do Altíssimo: “Eu era como sois; sofria, sentia-me desgraçado, mas acreditei no Espiritismo e, vede, agora, sou feliz.” Aos velhos que vos disserem: “É inútil; estou no fim da minha jornada; morrerei como vivi”, dizei: “Deus usa de justiça igual para com todos nós; lembrai-vos dos obreiros da última hora.” Às crianças já viciadas pelas companhias de que se cercaram e que vão pelo mundo, prestes a sucumbir às más tentações, dizei: “Deus vos vê, meus caros pequenos”, e não vos canseis de lhes repetir essas brandas palavras. Elas acabarão por lhes germinar nas inteligências infantis e, em vez de vagabundos, fareis deles homens. Também isso é caridade. Dizem, outros dentre vós: “Ora! somos tão numerosos na Terra, que Deus não nos pode ver a todos.” Escutai bem isto, meus amigos: Quando estais no cume da montanha, não abrangeis com o olhar os bilhões de grãos de areia que a cobrem? Pois bem: do mesmo modo vos vê Deus. Ele vos deixa usar do vosso livre-arbítrio, como vós deixais que esses grãos de areia se movam ao sabor do vento que os dispersa. Apenas, Deus, em sua misericórdia infinita, vos pôs no fundo do coração uma sentinela vigilante, que se chama consciência. Escutai-a, que somente bons conselhos ela vos dará. Às vezes, conseguis entorpecê-la, opondo-lhe o espírito do mal. Ela, então, se cala. Mas, ficai certos de que a pobre escorraçada se fará ouvir, logo que lhe deixardes aperceber-se da sombra do remorso. Ouvi-a, interrogai-a e com freqüência vos achareis consolados com o conselho que dela houverdes recebido. Meus amigos, a cada regimento novo o general entrega um estandarte. Eu vos dou por divisa esta máxima do Cristo: “Amai-vos uns aos outros.” Observai esse preceito, reuni-vos todos em torno dessa bandeira e tereis ventura e consolação. – Um Espírito protetor. (Lião, 1860.) (Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XIII, item 10.)

Estudo do evangelho

EVANGELHO NO LAR Fazendo uso das facilidades que os meios de comunicação nos oferecem, estamos presentes, nesta página, para falar do Evangelho: a mensagem que venceu o tempo conservando-se tão atual como no tempo em que Jesus se manifestou. Depois que Jesus proferiu o Sermão da Montanha, Ele dirigiu-se aos apóstolos dizendo-lhes: “Ide pelo Mundo e pregai a minha palavra a toda criatura”, e ainda em outra oportunidade, o Mestre, para fortalecer o ânimo daqueles que ouviam, assegurou que sempre estaria presente, até o fim, até a consumação dos séculos. A promessa feita pelo Mestre de que estaria sempre conosco confirma-se plenamente, pois, é fato inconteste que Ele continua nos envolvendo e orientando. Mas é necessário abrir as portas do coração para que a terapia do amor, pregada por Jesus, possa penetrar o nosso íntimo. A civilização atual, um tanto aturdida pela rapidez tecnológica e às vezes esquecida da conduta moral, está necessitando, urgentemente, de um acompanhamento seguro que norteie sua conduta. Achamos que o momento é oportuno para relembrar os encontros ocorridos com Jesus e os apóstolos. Nessas ocasiões, Jesus falava com bondade orientando as consciências, ainda incertas, no campo das verdades maiores. Muitas vezes, na casa de Simão Pedro, O Mestre falou sobre as Escrituras, esclarecendo os familiares do apóstolo e todos que ali se encontravam. Sequiosos, todos lhe ouviam a palavra edificante e Jesus os convidava ao diálogo amoroso, despertando-lhes o desejo de aprender. A família humana ainda se conserva carente de conhecimento espiritual. Vamos então, convidar Jesus para que Ele adentre o nosso lar, assim como aconteceu na casa de Simão Pedro. Para que isto aconteça não existe fórmula melhor do que realizar O Evangelho no Lar. Em muitos lares as famílias já realizam este estudo, recolhendo os benefícios do esclarecimento que a luz do Evangelho oferece por meio da reflexão em família. O Evangelho no Lar é o reviver dos encontros de Jesus, que considerava o berço doméstico como verdadeira escola de almas. Escolhendo um dia na semana, com horário determinado, a família se reunirá de forma natural e simples, sem necessidade de qualquer aparato, mas com o coração aberto para penetrar os ensinamentos do Mestre, despertando a semente Divina que há no imo de cada um. A Cada semana apresentaremos uma família que abrirá as portas do seu lar, permitindo-nos acompanhar o seu momento de estudo por meio do Evangelho no Lar. Disse Jesus: "Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ai estou no meio deles". (Mateus 18:22) O Evangelho no Lar possibilita atender as orientações de Jesus, porquanto se destina ao estudo dos Evangelhos, a fim de melhor compreender os seus ensinos e praticá-los. Permite um momento de comunhão de idéias e sentimentos entre os familiares e Jesus, objetivando a conquista da harmonia da família. Permite ainda a formação de um ambiente de paz, propício à elevação espiritual. Durante O Evangelho no Lar, deve-se estudá-lo metodicamente. Para tal aconselha-se que esse estudo seja feito através da obra O Evangelho Segundo o Espiritismo, porque explica claramente inúmeras passagens evangélicas. Por este motivo, nessas reuniões, o Evangelho deve ser lido e estudado de forma e seqüente. Desaconselha-se a sua leitura abrindo O Evangelho ao acaso, evitando-se assim, criar crendices supersticiosas, de que procedendo, os Espíritos abrem na página apropriada para quem o abre, ou para os presentes, pois sabemos que em todas as demais páginas, nos advertem e nos orientam com toda a objetividade. Lembremo-nos de que O Evangelho no Lar visa possibilitar-nos maiores conquistas morais e espirituais, com ele conseguimos mais facilmente a nossa reforma íntima, o que facilita expurgar as crendices e as superstições que ainda nos acompanham e que tanto nos têm prejudicado. O Evangelho no Lar deve revestir-se da maior simplicidade, sem uso de qualquer forma exterior, o que daria um cunho de liturgia e de ritual, incompatíveis com o ensino de Jesus e da Doutrina Espírita. Para a reunião deve-se obter o consenso dos familiares (mas o Evangelho no Lar também pode ser praticado por apenas uma pessoa, caso os familiares não queiram participar), convidando-os a estabelecer para tal um dia da semana, qualquer dia, mas sempre o mesmo. Também se escolherá uma hora, para que estejam presentes, evitando-se assim assumir outro compromisso para aquele dia e hora. A reunião se processará da seguinte forma: 1- Prece inicial: simples, breve, objetiva, de maneira que o coração fale mais alto do que as palavras. 2- Leitura de pequeno trecho do Evangelho: Lido sempre de forma seqüente e metódica. 3- Comentar o trecho lido: comentar não é discutir, e sim expor o pensamento de cada um, da maneira como entendeu. Todos devem participar. 4- Vibrações: Com o recolhimento interior, emitir pensamentos e sentimentos elevados em favor dos que sofrem e para harmonização dos lares desajustados. Vibrar para o próprio lar. 5- Prece e encerramento: as mesmas recomendações feitas para a prece inicial. As preces, a leitura e as vibrações podem ser feitas em rodízio. O Evangelho no Lar não é uma sessão mediúnica ou de cura. Estas devem ocorrer nas Casas Espíritas. O Evangelho no Lar é despojado de qualquer liturgia ou simbologia, por isso desaconselha-se o uso de velas, flores, toalhas brancas, defumadores, cujo uso passa a constituir uma cerimônia religiosa, um culto ou um ritual incompatíveis com a pureza do Cristianismo e da Doutrina Espírita. O Evangelho no Lar é, na verdade, uma Escola de Jesus em que se aprende a Amar o próximo como a nós mesmos, para amar a Deus sobre todas as coisas.

Estudando o Espiritismo

O Livro dos Espíritos - Cap. III - Questões 149 a 153 - Retorno a Vida Corpórea à Vida Espiritual A alma após a morte Em que a alma se transforma no instante da morte? "Volta a ser Espírito, ou seja, retorna ao mundo dos Espíritos que havia deixado momentaneamente." A alma, após a morte,conserva a sua individualidade? "Sim, não a perde jamais. O que seria se não a conservasse?" Como a alma constata a sua individualidade se não tem o corpo material? "Tem um fluido que lhe é próprio, o qual retira da atmosfera de seu planeta e que representa a aparência da última encarnação: seu perispírito." A alma não leva nada deste mundo? "Nada mais que a lembrança e a vontade de ir para um mundo melhor. Essa lembrança é cheia de doçura ou de amargor, segundo o emprego que fez da vida. Quanto mais pura ela for, mais compreende a futilidade do que deixou sobre a Terra." O que pensar da opinião segundo a qual a alma retorna ao todo universal após a morte? "O conjunto dos Espíritos não forma um todo? Quando, de sua parte, estiver em uma assembléia, fará parte integrante dela, não obstante, conservará a sua individualidade." Qual prova podemos ter da individualidade da alma após a morte? "Não existem provas pelas comunicações obtidas? Se não forem cegos, verão; e se não forem surdos, ouvirão; porque, freqüentemente, uma voz faz-se ouvir e lhes revela a existência de um ser ao seu redor." Aqueles que pensam que, na morte, a alma retorna ao todo universal, estarão errados se entenderem por isso que, tal como uma gota de água que cai no oceano, ela perde sua individualidade. Estarão com a razão, se entenderem pelo todo universal o conjunto de seres incorpóreos de que cada alma ou Espírito é um elemento formador. Se as almas se confundissem no todo, teriam apenas as qualidades do conjunto e nada as distinguiria entre si. Não teriam inteligência nem qualidades próprias. No entanto, em todas as comunicações, acusam a consciência do eu e uma vontade distinta. A diversidade infinita que apresentam, sob todos os aspectos, é a conseqüência da sua individualidade. Se houvesse, após a morte, apenas o que chamamos o Grande Todo que absorve todas as individualidades, esse todo seria uniforme e, então, todas as comunicações que recebêssemos do mundo invisível seriam idênticas. Visto que encontramos seres bons, outros maus, uns sábios e ignorantes, felizes e desventurados, e de todas as características: de alegres a tristes, de levianos a sérios, etc., é evidente que se trata de seres distintos. A individualidade torna-se mais evidente ainda quando esses seres provam a sua identidade por sinais incontestáveis, como detalhes pessoais relativos à sua vida terrestre, e que podemos constatar. Não pode ser posta em dúvida quando se manifestam por meio das aparições. A individualidade da alma foi-nos ensinada, em teoria, como um artigo de fé. O Espiritismo a torna patente e de certa forma material Em qual sentido deve-se entender a vida eterna? "É a vida do Espírito. A do corpo é transitória e passageira. Quando o corpo morre, a alma retorna à vida eterna." Não seria mais exato chamar vida eterna a dos Espíritos puros que, tendo atingido o grau de perfeição, não têm mais provas a sofrer? "É essa a felicidade eterna. Mas é uma questão de palavras. Chamem-se as coisas de qualquer forma, desde que sejam compreensíveis ao entendimento." O Evangelho Segundo o Espiritismo - Cap. XIII - Que a mão esquerda não saiba o que faz direita. Fazer o bem sem ostentação Fazer o bem sem ostentação - Os infortúnios ocultos - O óbolo da viúva - Convidar os pobres e estropiados. Ajudar sem esperar o retorno - Instruções dos Espíritos: A caridade material e a caridade moral - A beneficência - A piedade - Os órfãos - Boas ações pagas com a ingratidão - Beneficência exclusiva. Fazer o bem sem ostentação 1. Evitai fazer vossas boas ações diante dos homens para não serdes vistos, de outra forma, não recebereis a recompensa de vosso Pai, que está nos céus. Quando, pois, derdes esmola, não mandeis soar a trombeta diante de vós, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem homenageados pelos homens. Eu vos digo, em verdade, que eles já receberam a sua recompensa. Mas, quando derdes esmola, que a vossa mão esquerda não saiba o que faz a vossa direita; para que a vossa esmola fique em segredo e vosso Pai, que vê o que se passa, vos dará a recompensa. (Mateus, VI:1-4) 2. Tendo Jesus descido da montanha, uma multidão o seguiu e, juntamente com ela, um leproso veio até ele e o adorou dizendo: Senhor, se quiseres, podes me curar. Jesus, estendendo a mão o tocou e disse: Eu quero, sê limpo. E nesse instante a lepra foi curada. Então, Jesus disse: Não digas isso a ninguém, mas vai, mostra-te aos sacerdotes e faze a oferta que ordenou Moisés, a fim de que isso lhes sirva de testemunho. (Mateus, VIII:1-4) 3. Fazer o bem sem ostentação é um grande mérito; esconder a mão que dá é ainda mais meritório. É o sinal incontestável de uma grande superioridade moral, pois para ver as coisas de uma forma mais elevada do que o comum, é preciso fazer abstração da vida presente e identificar-se com a vida futura. É preciso, numa palavra, colocar-se acima da Humanidade, para renunciar à satisfação do testemunho dos homens e esperar a aprovação de Deus. Aquele que preza a aprovação dos homens mais do que a de Deus, prova que a vida presente vale mais para ele do que a vida futura ou, até mesmo, que ele não crê na vida futura. Se ele diz o contrário, age, no entanto, como se não acreditasse no que diz. Quantos há que só fazem um benefício, se o beneficiado o divulgar de forma ampla; que dão uma grande soma à luz do dia, mas que não dariam uma moeda sequer de forma discreta! É por isso que Jesus disse: "Os que fazem o bem com ostentação já receberam a sua recompensa." Na verdade, aquele que busca a sua glorificação sobre a Terra, pelo bem que faz, já se pagou a si mesmo. Deus não lhe deve nada; só lhe resta receber a punição pelo seu orgulho. Que a mão esquerda não saiba o que faz a direita é uma metáfora que caracteriza admiravelmente a beneficência modesta, mas se existe a modéstia real, há também a falsa modéstia, a simulação da modéstia. Há pessoas que escondem a mão, tendo o cuidado de deixar perceber o que fazem. Indigna paródia das máximas do Cristo! Se os benfeitores orgulhosos são depreciados entre os homens, muito mais o serão em relação a Deus! Esses receberam sua recompensa na Terra. Foram vistos, estão satisfeitos de terem sido vistos - é tudo o que terão. Qual será, então, a recompensa daquele que cobra do beneficiado os benefícios que a ele prestou, que lhe impõe testemunhos de reconhecimento, que lhe faz sentir a sua posição exaltando o preço dos sacrifícios que suportou por ele? Ah! Para esse não há nem mesmo as recompensas terrenas, pois não tem a grata satisfação de ouvir bendizerem o seu nome - um primeiro castigo para o seu orgulho. As lágrimas que seca, em benefício de sua vaidade, ao invés de subirem aos céus, recaem sobre o coração do aflito para feri-lo. O bem que faz não lhe traz proveito algum, já que o censura, pois toda boa ação reprovada é uma moeda alterada e sem valor. A beneficência sem ostentação tem duplo mérito: além da caridade material, é igualmente caridade moral, pois contorna a suscetibilidade do beneficiado, fazendo-o aceitar a boa ação sem que o seu amor próprio sofra com isso e salvaguardando a sua dignidade humana, pois este aceitará um serviço, que não aceitaria como esmola. Ora, converter o serviço em esmola pela maneira como fazemos, é humilhar quem o recebe, e há sempre orgulho e maldade em humilhar a alguém. A verdadeira caridade, ao contrário, é delicada e habilidosa para ocultar a boa ação e evitar até as menores possibilidades de melindre, pois todo choque moral aumenta o sofrimento provocado pela necessidade. Ela sabe encontrar palavras doces e afáveis, que colocam o beneficiado à vontade em face do benfeitor, enquanto a caridade orgulhosa o humilha. O sublime da verdadeira generosidade está em saber o benfeitor inverter os papéis, encontrando um meio de parecer ele mesmo agradecido em relação àquele a quem presta o serviço. É isso o que querem dizer estas palavras: Que a mão esquerda não saiba o que faz a direita.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

COMO FOI CODIFICADA A DOUTRINA ESPIRITA?

Como foi codificada a Doutrina dos Espíritos? Muitas vezes já nos dirigiram perguntas sobre a maneira por que foram obtidas as comunicações que são objeto de O Livro dos Espíritos. Resumimos aqui, com muito prazer, as respostas que temos dado a esse respeito, pois que isso nos ensejará a ocasião de cumprir um dever de gratidão para com as pessoas que de boa vontade nos prestaram seu concurso. Como explicamos, as comunicações por pancadas, ou tiptologia, são muito lentas e bastante incompletas para um trabalho alentado; por isso não utilizamos jamais esse recurso: tudo foi obtido através da escrita e por intermédio de diversos médiuns psicógrafos. Nós mesmos preparamos as perguntas e coordenamos o conjunto da obra; as respostas são textualmente, as que foram dadas pelos Espíritos; a maior parte delas foi escrita sob nossas vistas, algumas foram tomadas das comunicações que nos foram enviadas por correspondentes ou que recolhemos para estudo em toda parte onde estivemos: a este efeito, os Espíritos parecem multiplicar aos nossos olhos os motivos de observação. Os primeiros médiuns que concorreram para o nosso trabalho foram as senhoritas B***, cuja boa vontade jamais nos faltou: este livro foi escrito quase por inteiro por seu intermédio e na presença de numeroso auditório que assistia às sessões e nelas tomava parte com o mais vivo interesse. Mais tarde os Espíritos recomendaram sua completa revisão em conversas particulares para fazerem todas as adições e correções que julgaram necessárias. Essa parte essencial do trabalho foi feita com o concurso da senhorita Japhet, que se prestou com a maior boa vontade e o mais completo desinteresse a todas as exigências dos Espíritos, pois que eram eles que marcavam os dias e as horas para as suas lições. O desinteresse não seria aqui um mérito particular, visto que os Espíritos reprovam todo tráfico que se possa fazer de sua presença: a senhorita Japhet, que é também sonâmbula notável, tinha seu tempo utilmente empregado, mas compreendeu, igualmente, que dele poderia fazer um emprego proveitoso, consagrando-se à propagação da doutrina. Quanto a nós, temos declarado desde o princípio, e nos apraz reafirmar aqui, que jamais pensamos em fazer de O Livro dos Espíritos objeto de especulação, devendo sua renda ser aplicada às coisas de utilidade geral; por isso seremos sempre reconhecidos aos que se associarem de coração, e por amor do bem, à obra a que nos estamos consagrando.1 1 Resposta de Allan Kardec publicada na Revista Espírita de janeiro de 1858.

A CARNE É FRACA?

A carne é fraca? O ser humano, ainda muito falho nas suas observações e nas suas conclusões, costuma buscar desculpas e justificativas para seus erros e tropeços, sempre fora de si. Uma das alegações que ouvimos com freqüência é que a carne é fraca e em razão disso estaríamos propensos a falhar nas nossas ações. Para esclarecer essa questão, nos socorremos de alguns trechos do texto escrito no Capítulo VII do Livro "O Céu e o Inferno ou a Justiça Divina segundo o Espiritismo" (Edição para Internet da FEB), o qual nos mostra que nosso corpo físico apenas reflete a influência do nosso espírito. Vejamos: "O Espírito é o artista do próprio corpo, por ele talhado, por assim dizer, à feição das suas necessidades e à manifestação das suas tendências. Dessa forma a perfeição corporal das raças adiantadas deixa de ser produto de criações distintas para ser o resultado do trabalho espiritual, que aperfeiçoa o invólucro material à medida que as faculdades aumentam. Escusar-se de seus erros por fraqueza da carne não passa de sofisma para escapar a responsabilidades. A carne só é fraca porque o Espírito é fraco, o que inverte a questão, deixando àquele a responsabilidade de todos os seus atos. A carne, destituída de pensamento e vontade, não pode prevalecer, jamais, sobre o Espírito, que é o ser pensante e de vontade própria. O Espírito é quem dá à carne as qualidades correspondentes ao seu instinto, tal como o artista que imprime à obra material o cunho do seu gênio. Libertado dos instintos da bestialidade, elabora um corpo que não é mais um tirano de sua aspiração, para espiritualidade do seu ser, e é quando o homem passa a comer para viver e não mais vive para comer. A responsabilidade moral dos atos da vida fica, portanto, intacta; mas a razão nos diz que as conseqüências dessa responsabilidade devem ser proporcionais ao desenvolvimento intelectual do Espírito. Assim, quanto mais esclarecido for este, menos desculpável se torna, uma vez que com a inteligência e o senso moral nascem as noções do bem e do mal, do justo e do injusto. Essa lei explica o insucesso da Medicina em certos casos. Desde que o temperamento é um efeito e não uma causa, todo o esforço para modificá-lo se nulifica ante as disposições morais do Espírito, opondo-lhe uma resistência inconsciente que neutraliza a ação terapêutica. Por conseguinte, sobre a causa primordial é que se deve atuar". --------------------------------------------------------------------------------

A FIGUEIRA SECA

Parábola da Figueira Seca Em Marcos, 11:12 a 14, 20 a 23, temos uma mensagem de Jesus que, quando sentiu fome dirigiu-se a uma figueira e, constatando a inexistência de frutos, disse: “Que ninguém coma fruto de ti”. No outro dia os Apóstolos constataram que a figueira tinha secado e Pedro disse a Jesus: “Mestre, vedes como a figueira que amaldiçoaste tornou-se seca”. Jesus então falou; “Tendes fé em Deus. Eu vos digo, em verdade, que todo aquele que disser a esta montanha: tira-te daí e lança-te ao mar, sem que seu coração hesite, mas acreditando firmemente que tudo aquilo que disser acontecerá, ele o verá de fato acontecer”. Devemos analisar com discernimento os ensinamentos de Jesus, muitas vezes transmitidos por parábolas e mal interpretados ou mal entendidos. Não podemos admitir que Jesus amaldiçoaria uma figueira, simplesmente para mostrar seu poder, pois isso seria totalmente contrário a sua moral de respeito, amor e paz. A figueira seca simboliza pessoas que possuem somente a aparência do bem, que têm a oportunidade de serem úteis e não o são. Ilustra, por exemplo, médiuns capacitados, mas que se desviam de seu objetivo providencial; para esses, a mediunidade serve para coisas fúteis ou prejudiciais, visando aos interesses materiais. Essa parábola também pode ser estendida àqueles que não são coerentes entre o falar e o agir; instituições ou pessoas que apregoam o bem e a caridade, mas ainda são egoístas e não se esforçam para colocar em prática os ensinamentos do Mestre Jesus. Essa estória nos lembra que “a quem muito for dado, muito será exigido”, pois se esperava da figueira frutos, por causa das condições propícias que possuía. Alerta-nos de que aqueles que detém o conhecimento, mas não o fazem produzir frutos, por orgulho ou acomodação, cometem grave equívoco. Também visa nossa reflexão acerca da verdadeira fé, a fé produtiva, a fé que comove as fibras do coração, enfim, a fé que transporta montanhas, ou seja, que nos fortalece para vencer nossas dificuldades. (O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec)

JESUS CRISTO

Jesus Muito se tem pesquisado, falado e escrito sobre a passagem de Jesus pelo planeta Terra. Há, ainda hoje, incertezas a respeito da época exata em que ele viveu e se alguns acontecimentos foram entendidos e traduzidos corretamente, mas a inexatidão de datas e palavras não alteram a mensagem de amor que ele deixou; não existem dúvidas sobre a importância e a singeleza de seus ensinamentos morais, que transcorrem o tempo e as gerações. Jesus ensinou através do seu exemplo. Em apenas três anos de peregrinação por uma pequena região não deixou nada escrito, não criou religião, não ostentou nenhum título terreno, não fundou escolas e nem ensinou nelas. Sua cátedra eram os lugares por onde passava e as lições transmitidas por palavras que exalavam sabedoria e humildade. Proclamou o amor, o perdão, a paz, tornando-se modelo vivo e inesquecível da mensagem que deixou. Utilizou-se de coisas simples, como um grão de mostarda para falar de fé (Mateus 17: 14 a 19); referiu-se à semente que cai em diferentes tipos de solo para fazer compreender a diversidade de sentimentos em relação à luz da sua palavra (Mateus 13: 1 a 9); exemplificou no samaritano (Lucas, 10: 25 a 37) e na doação da viúva (Marcos, 12: 41 a 44) a prática da caridade; tocou o coração e a razão dos que o ouviam, contando histórias, utilizando-se de situações cotidianas de seu tempo, a fim de ser compreendido por todos. Espírito de luz, curava, sem julgar a origem do mal; ouvia as mazelas do povo, esclarecendo e consolando. Nunca quis ser glorificado ou temido, ao contrário, queria ser amigo e irmão. Tratava a todos com igual amor, paciência e devotamento. Flávio Josefo, historiador do povo hebreu, no século I, em sua obra Antiguidades Judaicas, fez as seguintes considerações sobre Jesus: “Nesta época viveu Jesus, um homem excepcional, porque realizava coisas prodigiosas. Conquistou muitos adeptos entre os judeus e até entre os helenos. Quando, por denúncia dos notáveis, Pilatos o condenou à cruz, os que lhe tinham dado afeição não deixaram de o amar, porque ele apareceu-lhes ao terceiro dia, de novo vivo, como os divinos profetas o haviam declarado. Nos nossos dias ainda não acabou a linhagem dos que, por causa dele, se chamam cristãos.” No lugar do Cristo crucificado, exalando tristeza e dor, em cada coração deve estar o Cristo vivo, irradiando esperança e fé: “Eu vos tenho falado estas coisa para que tenhais paz em mim. No mundo tereis tribulações, mas tende bom ânimo, eu tenho vencido o mundo.” Em O Livro dos Espíritos, Allan Kardec questiona (nº 625): Qual o tipo mais perfeito que Deus ofereceu ao homem, para lhe servir de guia e modelo? Jesus. No comentário que segue a essa questão, Kardec afirma: “Jesus é o exemplo da perfeição moral a que pode pretender a humanidade na Terra. Deus nos oferece Jesus como o mais perfeito modelo, a doutrina que ensinou é a mais pura expressão de sua lei (...)” Jesus foi o maior Mestre de que se têm notícias. Sábio, equilibrado, possuía uma bondade inteligente que cativava. Com seu amor a Deus e à humanidade demonstrou o caminho para a verdade e a vida. E continua a convidar-nos - ontem, hoje e sempre - a caminhar na estrada do amor, seguindo seus passos.

O EVANGELHO DE JESUS

Evangelho de Jesus - Código Moral Os espíritos consideram o Evangelho de Jesus como o código moral mais significativo da face da Terra. Ele é a síntese global de todos os ensinamentos que, respeitando o livre-arbítrio, mostra que as normas para evoluir estão ao alcance de todos os homens, independente do grau de inteligência, raça ou condição social. Esse relicário orientativo permanece através do tempo, sempre definitivo e integral, protegido de qualquer insensatez em sua estrutura. Embora no seu conceito social ainda permaneça prematuro, é o organograma mais avançado do planeta. É um guia doutrinário de moral espiritual que disciplina e orienta o ser humano, levando-o ao amor e ao perdão, requisitos que sustentam todas as estruturas universais. A propaganda exclusiva do amor contida em suas páginas afasta fanatismos e interpretações pessoais de líderes religiosos, que ainda insistem em impor seus dogmas e mistérios que por si só contradizem os ensinamentos do Mestre. Jesus sabia de nossa natureza egocêntrica e personalística e deixou-nos este "mapa do tesouro" sob a forma de princípios modeladores nos diversos setores e aspectos da vida, levando-nos a encontrar a jóia preciosa que é a vivência plena do amor de Deus em nós. O Evangelho de Jesus é a porta estreita, onde o espírito se desbasta da inferioridade, supera os desejos animalescos e flui de si a luz. É a fórmula perfeita de ascensão espiritual, mas que requer renúncia consciente do mundo da matéria, uma luta para superar os instintos e alcançar sentimentos nobres, que vivificam a vida e integram o homem no contexto universal, onde ele se sente o herói sideral, um autêntico vencedor da batalha da vida. Esse maravilhoso código leva o ser humano a não mais viver para destruir e sim para encontrar a paz e o equilíbrio na vivência do amor pleno. O homem que segue o Evangelho perdoa, ajuda, conforma e confia, expressando as palavras do Cristo: "Aquele que der a sua vida por mim, ganha-la-á por toda a eternidade".

O EVANGELHO DE JESUS

Evangelho de Jesus - Código Moral Os espíritos consideram o Evangelho de Jesus como o código moral mais significativo da face da Terra. Ele é a síntese global de todos os ensinamentos que, respeitando o livre-arbítrio, mostra que as normas para evoluir estão ao alcance de todos os homens, independente do grau de inteligência, raça ou condição social. Esse relicário orientativo permanece através do tempo, sempre definitivo e integral, protegido de qualquer insensatez em sua estrutura. Embora no seu conceito social ainda permaneça prematuro, é o organograma mais avançado do planeta. É um guia doutrinário de moral espiritual que disciplina e orienta o ser humano, levando-o ao amor e ao perdão, requisitos que sustentam todas as estruturas universais. A propaganda exclusiva do amor contida em suas páginas afasta fanatismos e interpretações pessoais de líderes religiosos, que ainda insistem em impor seus dogmas e mistérios que por si só contradizem os ensinamentos do Mestre. Jesus sabia de nossa natureza egocêntrica e personalística e deixou-nos este "mapa do tesouro" sob a forma de princípios modeladores nos diversos setores e aspectos da vida, levando-nos a encontrar a jóia preciosa que é a vivência plena do amor de Deus em nós. O Evangelho de Jesus é a porta estreita, onde o espírito se desbasta da inferioridade, supera os desejos animalescos e flui de si a luz. É a fórmula perfeita de ascensão espiritual, mas que requer renúncia consciente do mundo da matéria, uma luta para superar os instintos e alcançar sentimentos nobres, que vivificam a vida e integram o homem no contexto universal, onde ele se sente o herói sideral, um autêntico vencedor da batalha da vida. Esse maravilhoso código leva o ser humano a não mais viver para destruir e sim para encontrar a paz e o equilíbrio na vivência do amor pleno. O homem que segue o Evangelho perdoa, ajuda, conforma e confia, expressando as palavras do Cristo: "Aquele que der a sua vida por mim, ganha-la-á por toda a eternidade".

SALVAÇÃO SEGUNDO O ESPIRITISMO

A Salvação Segundo o Espiritismo Todos queremos ser salvos. Mas será que paramos para pensar: ser salvos do que, ou de quem? Alguns querem ser salvos deste mundo, achando que a vida é um castigo. Outros querem ser salvos do "demônio" ou do "inferno", como se houvesse, na perfeita Justiça Divina, espaço para seres ou lugares voltados exclusiva e eternamente para castigo, para o mal ou para malfeitores. A máxima "fora da caridade não há salvação" assenta um princípio universal e abre a todos os filhos de Deus o acesso à felicidade, elucidando a abordagem que Jesus faz da importância da caridade como condição absoluta de felicidade futura (O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo XV). O dogma "fora da igreja não há salvação" é exclusivista, absolutista e não condiz com a bondade do Pai. "Fora da verdade..." é equivalente ao "fora da igreja...", pois nenhuma seita, filosofia ou religião possui o privilégio de conter a verdade absoluta. A caridade (benevolência com todos, indulgência com as imperfeições alheias e perdão das ofensas (O Livro dos Espíritos, questão 886) está ao alcance de todos: do ignorante ao sábio, do miserável ao rico, independente de qualquer crença particular. Jesus é um salvador no sentido de que ele veio mostrar e exemplificar o amor, caminho que devemos seguir para a conquista da paz e da felicidade. Essa conquista é resultado de nossas obras: quanto mais orgulhosos e egoístas, mais longe estaremos da meta; quanto mais benevolentes e caridosos, mais nos aproximaremos do Mestre. Se ser seguidor de Jesus fosse o único caminho para a salvação, o que seria dos bilhões de seres que habitam e habitaram o Oriente, onde o Cristianismo é apenas pequena fração religiosa? Quando raciocinamos profundamente, vemos que uma pequena existência é pouco para aprendermos e vivenciarmos tudo o que necessitamos. As vidas sucessivas (reencarnações) conduzem à lógica de que em cada etapa, em cada encarnação, evolui-se, gradativamente, até atingir a perfeição relativa. Assim, salvação é sinônimo de evolução: o espírito só evolui à medida que aprende a amar ao próximo, minorando suas dores e praticando a caridade. A salvação segundo o Espiritismo é a salvação de nós mesmos, de nossas imperfeições morais. É a superação dos vícios e defeitos, substituído-os por virtudes e qualidades. Cada passo dado nesse sentido aproxima-nos mais de Deus e nos faz ficar mais próximos da felicidade. A “conquista do céu” é a consciência reta e o bem agir. Se fizermos assim, independente da religião que professamos ou até se não a tivermos, estaremos seguindo a trilha demonstrada pelo Cristo há mais de dois mil anos.

A MISSÃO DE JESUS

A Missão de Jesus A missão do Cristo não iniciou na manjedoura e não terminou no Calvário; Jesus esteve trabalhando pela humanidade terrena desde a formação do nosso planeta. Ele foi, é e sempre será o Grande Administrador, o Governador Espiritual da Terra. Ele encarnou para mostrar aos seres humanos que todos são irmãos, filhos do mesmo Pai e tendo a mesma destinação. Que a lei de Deus é o Amor. Veio apresentar Deus, aos apóstolos e ao povo, como Pai de todos os homens. Um Pai que ama todos seus filhos com igualdade, fraternidade, justiça e misericórdia. Um Pai que nunca pune os filhos: corrige-os, perdoando sempre. Um Pai que não deve ser temido, mas amado. Jesus, embora não tenha deixado nada escrito, não tenha criado nenhuma religião, não tenha ostentado nenhum título terreno, a não ser o de Mestre, não tenha fundado escolas e nem templos, tem sua mensagem viva entre nós, porque ele fez dos locais por onde passou seus templos. Fez do seu modo de viver a forma de transmitir suas lições. Sua vivência foi tão expressiva que a história da humanidade está dividida entre antes e depois dele. Jesus ensinou ao mundo que o Reino de Deus está dentro de nós. E que cada um pode realizá-lo pelo perdão e pelo amor ao próximo; mostrou que para conseguir a elevação e a felicidade é preciso a vivência e a prática de virtudes como a humildade, a bondade, a caridade, o amor. E no Amor resumiu toda sua religião e toda sua filosofia. Como ele sabia que o ser humano ainda não estava preparado para entender todas suas lições e que muitos dos seus ensinos seriam mal interpretados, comprometeu-se a enviar outro Consolador que permaneceria entre nós. Quando as manifestações espíritas ecoaram em todas as partes do planeta, trazendo notícias de que a vida continua, que a morte não existe, Jesus, cumprindo sua promessa, estava na direção da equipe de espíritos superiores encarregados de divulgar uma nova Doutrina filosófica, científica e religiosa, capaz de servir de instrumento para a transformação moral da humanidade. A Doutrina Espírita, fundamentada nos ensinamentos morais do Cristo, assume esse papel de consolar e orientar-nos quanto a nossa vida e destinação. Não obstante tudo isso, ele continua a enviar mensageiros do bem que encarnam neste planeta para fazer revigorar sua mensagem de fraternidade, caridade e amor. Que cada um faça despertar a semente de amor que jaz latente dentro de si, para que o reino de amor, enfim, se instale na Terra, fazendo com que cada habitante desse planeta viva, na plenitude, o exemplo de Jesus.

A DOUTRINA ESPÍRITA É CRISTA?

A Doutrina Espírita é Cristã? Sim. Cristãs são todas as religiões embasadas nos ensinamentos morais de Jesus Cristo: amor, caridade, paz, perdão. O aspecto religioso do Espiritismo fica claro em O Evangelho Segundo o Espiritismo, mas também em O Céu e o Inferno, que trata das penas futuras, do bem e do mal, e em O Livro dos Espíritos, especialmente na parte da Lei de Adoração. Da mesma forma que o Cristo disse: "Eu não vim destruir a lei, mas dar-lhe cumprimento", o Espiritismo diz igualmente: "Eu não vim destruir a lei cristã, mas cumpri-la". Ele (Espiritismo) não ensina nada de contrário ao que o Cristo ensinou, mas desenvolve, completa e explica, em termos claros para todos, o que não foi dito senão de forma alegórica; (O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo 1, item 7, Editora IDE) Jesus é para o homem o modelo da perfeição moral que a Humanidade pode pretender sobre a Terra. Deus no-lo oferece como o mais perfeito modelo e a doutrina que ensinou é a mais pura expressão da sua lei, porque ele estava animado de espírito divino e foi o ser mais puro que apareceu sobre a Terra. (O Livro dos Espíritos, Questão 625, Nota, Editora IDE)

Quem é Jesus

Quem é Jesus? Antes de tudo é necessário esclarecer: Deus é o Pai, é o Criador; a causa primária de todas as coisas. Jesus é um dos seus filhos, um entre os espíritos superiores do universo que cuidam dos mundos. Não foi Deus que veio à Terra, submeter-se a uma experiência humana, mas Jesus, um dos importantes auxiliares divinos. Kardec afirma que “tudo acusa (...) nas palavras de Jesus, seja quando vivo, seja depois de sua morte, uma dualidade de pessoas perfeitamente distintas, assim como o profundo sentimento de sua inferioridade e de sua subordinação com relação ao Ser supremo”1. Objetivando deixar bem claro que Jesus sempre se referia a Deus como Pai, Kardec, na mesma obra e em estudo sobre a natureza do Cristo, analisa uma coletânea de narrativas evangélicas, que parcialmente citamos: a) Na pergunta que ele faz aos seus discípulos a respeito da sua origem: “E vós quem dizeis que eu sou? - Tomando a palavra, Simão Pedro, falou: Tu és o Cristo, filho de Deus vivo” (Mt 16, 15-16); b) Preparando a sua partida deste plano: “Estou ainda convosco por um pouco de tempo, e em seguida vou para Aquele que me enviou” (Jo 8, 33); “Não se turbe o vosso coração, credes em Deus, credes em mim também” (Jo 14, 1); “Ouviste o que vos disse: eu me vou, e volto a vós. Se me amais, vos alegreis de que vou para meu Pai, porque meu Pai é maior do que eu” (Jo 14, 28); c) No momento da crucificação: “Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem” (Lc 23, 34); d) Instantes antes da morte física: “Exclamado com voz alta disse Jesus: Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito” (Lc 23, 46); e) Na aparição a Maria Madalena: “Não me retenhas, porque ainda não subi para o meu Pai; mas ide procurar os meus irmãos e lhes dizei, de minha parte: eu subi para o meu Pai e vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus” (Jo 20, 17). Em O Livro dos Espíritos,2 quando questionados sobre “Qual é o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem para lhe servir de Guia e modelo?”, os espíritos encarregados da Codificação da Doutrina Espírita assim se pronunciaram: “Jesus”. Kardec acrescenta que “Para o homem, Jesus constitui o tipo de perfeição moral a que a Humanidade pode aspirar na Terra”. Ou como disse Jesus: “Eu sou a luz do mundo, quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida” (Jo 8,12). Ao perceber Jesus como filho de Deus e não o próprio Deus, não estaremos diminuindo a sua grandeza. A vida é um caminhar em direção a Deus, quanto mais evoluímos mais nos aproximamos Dele. Jesus, tendo conquistado todos os degraus na escalada da evolução, em outros mundos e antes da formação do nosso planeta, atingiu a condição de espírito puro e, embora não sendo o Criador, está muito próximo dele. Jesus não é, como muitos imaginam, criador de determinada religião. Ele é a luz do mundo, assim como o Sol não ilumina só um hemisfério, mas distribui à Terra toda seus benefícios, do mesmo modo o Pastor divino apascenta com igual carinho todas as ovelhas do seu rebanho, sem jamais constranger alguém a crer deste ou daquele modo. Procura, sim, despertar o que há de bom em cada criatura e mostra o roteiro: “Se alguém quiser vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga os meus passos” (Lc 9, 23-25). 1KARDEC, Allan. Obras Póstumas. 6.ed. Araras, SP: IDE, 1997. p. 133. 2____. O Livro dos Espíritos. 83. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2002. Questão 625. --------------------------------------------------------------------------------

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

BOM DIA AOS ENFERMOS

BOM DIA AOS ENFERMOS Obrigado Pai maior,por mais um dia que amanhece... Obrigando,senhor pelo sol... Pelo céu azul e pelos raios solares que aquece nossa vida. Que neste dia nossos irmãos hospitalizados... Nossos irmãos que jazem nos leitos de dor... Nossos irmãos que lá se encontram muitas das vezes na agonia, nas dores físicas do corpo, no padecimento da enfermidade, Aguniados pela doença que lhe bateram a porta, Na incerteza do amanhã, Em fim, acamados,abandonados pelos homens(não por Deus,pois,nosso Pai amado jamais abandona nenhum de seus filhinhos),aqueles que nenhuma visita recebem,aqueles que sofrem a incerteza da cura e áqueles que choram por essa prova da vida;Pai de infinita bondade que os espíritos bondosos possam iluminar seus corações dando coragem e paciência e que suas dores possam ser aliviadas pelos bons conselhos do socorro do alto.Dai,meu senhor, a esperança a todos e que a tua paz esteja presente no coração de cada um e que a certeza de que essa prova vai um dia ao fim chegar possa emanar de seus corações.Envie também,senhor, os bons homens de boa vontade para que possam dar um pouquinho de atenção,carinho,amor,abraços e uma mão amiga e consoladora confirmando que nosso pai amado nunca abandona ninguém e que sempre envia bons anjos para socorre-los nos momentos da dificuldade. Obrigado senhor,por poder auxiliar na tua seara.Por ter a oportunidade de amar meus irmãos enfermos.Que essa bonita chance de servir se estenta para todos os homens da Terra. Pelo espírito de Chua-irmã dos enfermos

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

A MENSAGEM ESPÍRITA

A MENSAGEM ESPÍRITA A mensagem espírita(panfleto/folhetim) é um meio de divulgação da Doutrina Espírita que leva amparo e socorro para aqueles irmãos sedentos de paz,amor e consolo.As mensagens são confeccionadas e distribuidas em hospitais,asilos,lares,feiras e em todo o lugar onde podemos levar a boa nova do cristo.As mensagens são feitas a partir de mensagem de livros psicografados por médiuns como nosso saudoso "chico Xavier" entre outros médiuns que trabalham na seara do senhor.Muitos abortos,suicidios e homicidios foram evitados logo após a leitura de mensagens por irmãos que se encontravam em sofrimento e padecimento. Quem já nao leu mensagens consoladoras de espíritos amigos como Bezerra de Menezes,Emmanuel,Meimei entre outros benfeitores espirituais. A mensagem espírita deve ser distribuida em todas as atividades espírita.Nas visitas fraternas,antes da distribuição da Sopa,antes da assistência social promovidas pelos grupos espíritas. Nos hospitais quantos irmãos estão sedentos de uma palavra amiga e de conforto.A mensagem funciona como meio de leitura e refleção para esses irmãos.A Boa nova deve ser levada a toda gente.E não esqueça que a maior caridade feita pela Doutrina Espírita é a sua divulgação.

Paciência

Você precisa de paciência? Carlos Alexandre Fett A vida moderna é repleta de situações que nos perturbam, ou, usando um termo atual, estressam-nos. É a profissão, onde temos que buscar ser produtivos constantemente, sob pena de perdermos o cargo que ocupamos. É o trânsito, que parece nos modificar, onde se demonstra claramente que é cada um por si. Às vezes são os familiares, que não nos compreendem ou nos cobram atitudes que não conseguimos tomar. O que fazermos? Simplesmente agimos de forma instintiva, devolvendo aos que nos rodeiam as angústias que passamos? Não, não é isso que recomenda Jesus. O Mestre nos ensinou que devemos viver na vida sendo "prudentes como as serpentes, mas simples como as pombas " (Evangelho de Mateus, cap. X, vers. 16). Isso quer dizer que precisamos ser prudentes em nossas atitudes. Ou seja, se estivermos cansados, oprimidos, desgostosos, seria sábio que buscássemos algo que nos aliviasse. E esse algo podemos encontrar na religião. É nela que conseguimos compreender melhor as situações que nos cercam. É na casa religiosa que temos a oportunidade de nos desligarmos da vida corrida que levamos, e passamos a meditar no que nos é mais importante: nosso progresso moral e espiritual. E será com a religião que aprenderemos a ser simples como as pombas, conforme orientou Jesus. Pois entenderemos que de nada adianta retribuirmos o mal com o mal, porque isso apenas gerará mais discórdia. E como conseguirmos a paz que procuramos se nós mesmos estamos gerando confusão? Pensemos nisso em cada momento estressante da vida. Imaginemos como uma religião poderia modificar nossa existência. Busque uma casa religiosa, seja um centro espírita, uma igreja católica, protestante, evangélica. O importante é que seja um local cristão, pois é lá que com certeza encontraremos o caminho, a verdade e a vida prometidos pelo Senhor Jesus.

O que não é Espiritismo

Existe uma confusão muito grande a respeito do que é ou não é Doutrina Espírita ou Espiritismo. Isto porque há pessoas que não sabem que as palavras "espírita" e "espiritismo" foram criadas em 1857, na França, pelo codificador da Doutrina Espírita, Allan Kardec. Somente deveriam utilizarem-se destes termos os locais religiosos ou pessoas que seguissem os postulados desta doutrina. Assim, cultos e religiões que de alguma forma têm em suas práticas a comunicação de Espíritos e a crença na reencarnação são confundidas erroneamente com o Espiritismo. Na verdade, embora mereçam todo o respeito dos espíritas verdadeiros, estas seitas são adeptas do espiritualismo ou esoterismo, e não do Espiritismo. Todos aqueles que acreditam na existência do Espírito são espiritualistas. Mas nem todos os espiritualistas são espíritas, praticantes do Espiritismo. Para que uma casa religiosa seja espírita, ela deve seguir os ensinamentos contidos nas Obras Básicas da Doutrina Espírita e no Evangelho de Jesus. Geralmente, os locais espíritas recebem o nome de: Centro, Grupo, Casa, Sociedade, Instituição ou Núcleo Espírita. Deve ser legalmente constituído, de acordo com as leis vigentes no país em que está instalado. Mesmo ostentando este nome, quem os visita necessita estar atento para quais as atividades e as formas como as mesmas são praticadas por seus dirigentes e auxiliares (veja o que um centro espírita faz). Visando ajudar àqueles que não conhecem o Espiritismo, mostraremos abaixo o que se encontra e o que não deve ser encontrado em uma casa espírita verdadeira. Palestras: todo centro espírita tem o seu momento de esclarecimento doutrinário. As exposições geralmente são sobre a Codificação espírita e o Evangelho de Jesus, em uma ligação direta com nosso cotidiano. Não há nenhum ritual antes dos trabalhos, a não ser uma prece evocando a proteção de Jesus e dos bons Espíritos (geralmente, a oração é feita em pensamento). Em algumas oportunidades, antes ou no final das palestras, alguns grupos fazem a apresentação de corais musicais, quase sempre formados por grupos de jovens. Porém, este tipo de procedimento não é aconselhável, sendo indicado que seja praticado em datas e horários diferentes dos trabalhos espirituais e de esclarecimento ao público, exatamente para se evitar confusões e mal-entendidos. Explanações e orações ao som de músicas, batuques, atabaques: o Espiritismo não utiliza instrumentos musicais para exortar o público ou evocar Espíritos. Não há o uso de qualquer instrumento durante os trabalhos. Trajes normais: os trabalhadores de uma casa espírita trajam-se normalmente, de forma simples. A discrição deve fazer parte dos que trabalham no local, pois ali estão para auxiliar as pessoas que buscam orientação para seus problemas materiais e espirituais. Trajes especiais: o Espiritismo não tem roupas especiais para os dias de trabalhos ou mesmo no dia-a-dia das seus adeptos. Enfeites, amuletos, colares, vestimentas com cores que significariam o bem (branca) ou o mal (negra, vermelha) não têm fundamento para o espírita. Inexistência de rituais, amuletos e imagens: o verdadeiro centro espírita não pratica em suas atividades nenhum tipo de ritual. A Doutrina Espírita segue o que o Mestre Jesus ensinou: que Deus é Espírito, e deve ser adorado em espírito e verdade. Portanto, sem a necessidade de nada material para contatarmos com a espiritualidade. Presença de rituais como: ajoelhar-se frente a algo ou alguém, beijar a mão ou louvar os responsáveis pela casa, benzer-se, sentar-se no chão ou ficar levantando e sentando durante os trabalhos, proferir determinadas palavras (mantras) para evocar os Espíritos. Nas sedes dos verdadeiros centros espíritas não são encontradas imagens de santos ou personalidades do movimento espírita, amuletos de sorte, figuras que afastam ou atraem maus Espíritos, incensos, velas e tudo o mais que seja material e que teoricamente serviria de ligação com o mundo espiritual. Animais para sacrifício: o local que possui este tipo de prática ou decoração não é espírita. O Espiritismo é contrário a qualquer tipo de sacrifício animal. Espíritos que pedem este tipo de atividade são Espíritos atrasados, ignorantes da Lei de Deus e muitas vezes maléficos, que podem prejudicar a vida de quem dá ouvidos aos seus baixos desejos. Comunicação particular com os Espíritos: os grupos espíritas têm reuniões específicas e íntimas para que os trabalhadores da casa, aptos e preparados durante longos estudos para tal, possam comunicar-se com os Espíritos. E através deles, obter informações do mundo espiritual, orientações e mesmo ajudar no afastamento de perturbações espirituais que porventura estejam prejudicando alguém. Todo este cuidado baseia-se na orientação dos próprios Espíritos superiores, responsáveis pela elaboração do Espiritismo, como também no alerta de João, o Evangelista, que em sua 1ª Epístola, capítulo IV, versículo 1, diz: "Amados, não creiais em todos os Espíritos, mas provai se os Espíritos são de Deus". Agindo assim, o centro espírita evita o máximo possível a influência de Espíritos zombeteiros e maldosos, que muitas vezes vêem neste contato com os encarnados a oportunidade de tecer comentários mentirosos e doutrinas esdrúxulas. A seriedade de reuniões fechadas os intimida, favorecendo a presença dos Espíritos esclarecidos. Há alguns tipos de trabalhos mediúnicos, principalmente de psicografia (escrita dos Espíritos através de médiuns), onde pessoas levam até lá o nome de entes desencarnados para tentarem a comunicação dos mesmos através da mediunidade, e ficam observando a manifestação. O médium Francisco Cândido Xavier, conhecido como Chico Xavier, da cidade mineira de Uberaba, é um destes exemplos. Porém, nestes casos, o Espírito não se comunica diretamente com seu parente. Apenas influencia o médium, que escreverá, de forma discreta e ordenada, a mensagem do além. Comunicação de Espíritos em público: a Doutrina Espírita é contrária a este tipo de manifestação, cercada geralmente de curiosidades e interesses materiais, ao invés do bom senso que deve permear toda comunicação espiritual. Há locais em que os médiuns recebem seus "guias" ou "Espíritos protetores", teoricamente responsáveis pelo funcionamento da casa, e orientam os consulentes sobre qualquer tipo de dúvida. Muitas vezes, as respostas dadas por este tipo de Espírito não têm base científica ou doutrinária alguma, seguindo apenas seu próprio conhecimento, que pode ser limitado. Em vários destes lugares em que há a manifestação pública, as entidades espirituais são servidas de fumo, bebida, comida, ingeridas pelo médium incorporado. Com isso, mostram a limitação destes Espíritos, ainda muito apegados aos vícios e prazeres materiais. Desenvolvimento cauteloso da mediunidade: a Doutrina Espírita explica que todo ser vivo tem mediunidade, pois é através dela que os encarnados recebem influências boas e más do mundo espiritual, que servirão de ajuda ou aprendizado no decorrer de suas existências terrenas. São chamados de médiuns aqueles capazes de proporcionar a manifestação dos espíritos. O Espiritismo adverte que para poder ampliar esta ligação com o mundo espiritual, é necessário que o médium passe por uma série de preparativos. Anos de estudo, maturidade, modificação moral constante, vida regrada, abstendo-se dos vícios mais grosseiros, como o fumo e a bebida, são algumas das regras básicas para que o indivíduo possa vir a desenvolver sua mediunidade, e estão contidas em "O Livro dos Médiuns" . Os centros espíritas verdadeiros não aconselham a pessoa a trabalhar mediunicamente sem antes passar por este período e preparação citados. Muito menos diz que alguém "precisa" desenvolver a mediunidade. Ninguém é obrigado a nada, afirma a Doutrina. Todos têm seu livre-arbítrio, e mesmo que o ser tenha um canal mediúnico amplo, próprio para o desenvolvimento da mediunidade, e não quiser desenvolvê-lo, não há problema. Tudo o que é forçado é prejudicial ao homem. Desenvolvimento mediúnico forçado: se ao chegar em um ambiente espiritualista lhe afirmarem que sua mediunidade "precisa" ser desenvolvida, caso contrário você sofrerá as consequências materiais e espirituais; sua vida será um transtorno; que os Espíritos estão lhe chamando para o trabalho; que esta é a sua missão; com certeza este não é um local que segue a Doutrina Espírita. Há seitas e religiões afro-brasileiras que obrigam a pessoa a desenvolver-se mediunicamente e depois as ameaçam com terríveis problemas futuros se elas deixarem de "trabalhar". Isto gera angústia, medo e desespero nos envolvidos, que geralmente acabam vítimas de graves obsessões (influência maléfica persistente de um Espírito atrasado sobre outro ser). Cuidado! Não há promessas de curas: o verdadeiro centro espírita não promete a cura para quem o procura. A Doutrina afirma que a cura de uma influência espiritual ou doença material depende de uma série de fatores, entre os quais a modificação moral do enfermo, sua necessidade, seus problemas relacionados com encarnações anteriores e acima de tudo, se há ou não a permissão de Deus para que haja a solução da dificuldade. Muitas vezes, o sofrimento é um período necessário para o ser refletir sobre sua existência, e o único que sabe quando é a hora disso terminar é o Criador.O que o centro espírita faz é um pronto-socorro aos necessitados de amparo e esclarecimento, é de todas as formas possíveis (orações, tratamentos espirituais, passes, orientações morais e materiais) tenta minimizar o sofrimento alheio, rogando a Jesus que se o Pai permitir, que interceda junto ao indivíduo. Promessas de cura: qualquer lugar que prometa a cura de problemas espirituais ou materiais, sem levar em consideração os fatores já citados, não é um local espírita. Condicionar uma cura à frequência exclusiva naquele ambiente, ao pagamento de dinheiro ou bens materiais, ou mesmo à "força da casa" não tem base no Espiritismo e foge do bom senso que regula as leis de Deus. Estas, não podem ser modificadas de acordo com nossa vontade. Por isso, prometer algo que não depende apenas de nós mesmos beira a irresponsabilidade e pode levar a pessoa desesperada ao desequilíbrio total ou à descrença em Deus. Passes simples: o passe é um método utilizado dentro dos centros espíritas. Nada mais é do que a simples imposição das mãos de médiuns sobre a fronte de outras pessoas, transmitindo-lhes fluidos magnéticos e espirituais (energias positivas do próprio médium e de bons Espíritos), no intuito de fortalecer-lhes o corpo e a parte espiritual. Tem duração em média de 30 segundos a 01 minuto. Geralmente, é aplicado dentro de salas específicas, após a palestra, individual ou coletivamente, com o público sentado e o passista de pé. Apenas são feitas orações, em pensamento, pelos médiuns, rogando o amparo de Jesus àqueles que estão recebendo os fluidos. Os passistas não ficam incorporados pelos Espíritos, apenas recebem sua influência mental e fluídica.Importante: nunca há necessidade do passista tocar a pessoa que recebe o passe. Toques, apertos, carícias têm grandes possibilidades de serem mal-interpretados, gerando confusões, e por isso são dispensados no centro espírita. Passes com movimentos: locais em que os passes são aplicados com movimentos bruscos, utilizando objetos, baforadas de cigarro ou charuto, estalando-se os dedos, repetindo mantras e cânticos, tocando várias partes do corpo do receptor não são centros espíritas. Passistas que transmitem os passes incorporados por entidades, fazendo orientações ou conversando normalemente, não são médiuns espíritas. Todo o serviço espiritual é gratuito: o verdadeiro centro espírita não cobra nenhuma orientação ou ajuda espiritual de seu público, nem condiciona o recebimento de curas ou salvação às doações. Dar de graça o que de graça receber, ensinou Jesus, em alusão aos conhecimentos espirituais. Não aceita dinheiro por serviços prestados mediunicamente. Seus dirigentes e trabalhadores têm profissões próprias, que lhes dão o sustento financeiro necessário para suas vidas. Quem sustenta materialmente a casa espírita são seus trabalhadores, através de doações mensais, destinadas ao pagamento de aluguéis, manutenção, divulgação doutrinária e aquisição de alimentos, roupas e demais objetos a serem distribuídos às famílias carentes ou instituições filantrópicas que sejam assistidas pelo grupo. Todo valor arrecadado será exposto em balanços mensais, para que tanto trabalhadores como frequentadores tenham acesso sobre onde é investido o dinheiro do centro espírita. Caso algum frequentador da casa queira doar algo ao núcleo, é preferível que a doação seja feita em gêneros alimentícios, roupas, materiais de construção e afins, que poderão ser destinados aos carentes ou mesmo utilizados na manutenção da casa. Se houver por algum motivo uma doação em dinheiro, o centro espírita deverá fornecer um recibo ao doador e inscrever esta doação no balanço mensal do grupo. Cobrança pela ajuda espiritual: todo local que cobra dinheiro, favores ou exige qualquer coisa ou favor material devido à ajuda espiritual prestada não é um centro espírita. A cobrança financeira é própria de pessoas que vivem da exploração da crença alheia, contrariando os ensinos de Jesus. Há seitas que pedem dinheiro aos seus assistidos afirmando que será usado para o feitio de trabalhos espirituais, como a compra de velas, comida, roupas e coisas do gênero. Isso não é Espiritismo. Espíritos que se prestam a fazer serviços espirituais em troca de coisas materiais são entidades atrasadas, que nada de bom podem trazer aos que os procuram. Não podemos comprar a paz de espírito e tranquilidade que buscamos, é isto que prega a Doutrina Espírita. Se não for esta a orientação do local, com certeza não é um ambiente espírita.

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Estudo de Mediunidade

PRIMEIRA UNIDADE Considerações Preliminares 1. MEDIUNIDADE E DOUTRINA ESPÍRITA Não devemos confundir Mediunidade com Espiritismo, pois: Mediunidade é uma faculdade humana que serve para a comunicação entre o plano terreno e o espiritual; e Espiritismo é a doutrina revelada pelos bons Espíritos e codificada por Allan Kardec. Está consubstanciada em "O Livro dos Espíritos" e demais obras básicas publicadas pelo Codificador. Observação: Doutrina é um conjunto de princípios ou leis que servem de base a um sistema filosófico, político ou religioso. Sistema é um conjunto de partes coordenadas entre si. Distingamos bem, portanto, o fenômeno mediúnico e a doutrina espírita. Também é preciso distinguir a prática mediúnica espírita e não-espírita, embora toda crença sincera e de bons propósitos seja respeitável. Prática Mediúnica Espírita É a que se orienta e rege pelos princípios da Doutrina Espírita e, portanto: 1) Obedece a padrões de seriedade e bom senso. 2) Desenvolve-se em clima de simplicidade, verdade e amor. 3) Objetiva o progresso espiritual de encarnados e desencarnados. Prática Mediúnica Não-Espírita É a realizada segundo as outras doutrinas, que também reconhecem a imortalidade da alma e a comunicação dos espíritos (e até mesmo a reencarnação), mas geralmente: 1) Prendem-se a exterioridades, tais como símbolos, vestes especiais, imagens, altares. 2) Adotam rituais e cerimônias com cânticos, danças, oferendas, etc. 3) Colocam a mediunidade a serviço do bem-estar material imediato. É uma prática em que há fenômeno mediúnico mas não há Doutrina Espírita. * * * A diferença fundamental entre a prática mediúnica espírita e a não-espírita são os objetivos. Na prática mediúnica espírita busca-se somente benefícios espirituais, os quais se fazem dentro do que as leis divinas permitem e na medida dos méritos ou necessidades de cada criatura. Podem até ocorrer reflexos desses benefícios espirituais nas situações terrenas mas o objetivo primeiro não é esse. Na prática mediúnica não-espírita, é comum buscar-se a pronta solução de problemas materiais, a satisfação de interesses pessoais, egoístas e imediatistas. Às vezes, até mesmo à custa do prejuízo ou sofrimento de outros seres. Há quem procure na prática mediúnica não-espírita o atendimento imediatista (a que a prática mediúnica espírita não se propõe, que não deve mesmo dar). E até poderá parecer que conseguiu, com isso, resolver logo a situação. Mas esse efeito é apenas paliativo, enganoso e, no futuro, talvez lhe acarrete maiores complicações e dificuldades. Porque as leis divinas não podem ser burladas e não será com "artes mágicas", como privilégio ou por barganha que conseguiremos a solução dos problemas humanos. Solução acertada e definitiva para os problemas humanos somente a encontraremos no cumprimento das leis morais da vida: evitar o mal e fazer o bem, para lhe usufruir os bons resultados. Perigos da Prática Mediúnica Mal Orientada Quando falta a boa orientação no trato com os espíritos, expomo-nos a dificuldades e perigos espirituais, tais como: 1) Influência de espíritos maus. Sempre há espíritos ao nosso redor, influindo sobre nós, ostensiva ou ocultamente. O número deles aumenta, quando voluntariamente favorecemos o intercâmbio mediúnico. Se não fazemos isso por motivos elevados e se não temos preparo para bem realizar o intercâmbio, os espíritos atraídos (além de mais numerosos que comumente) serão inferiores ou maus e poderão exercer sobre os participantes da reunião uma ação prejudicial: a) Oculta (através dos pensamentos e dos fluidos). b) Ostensiva (através dos médiuns, mistificando, dando orientação errônea ou má; em casos extremos, podem chegar a agredir fisicamente). 2) Má atuação dos médiuns. Se não esclarecido doutrinariamente e com a mediunidade ainda não educada, o médium poderá: a) Sofrer sugestão (de si mesmo ou por influência do dirigente ou do grupo) e produzir uma falsa manifestação; b) Entrar em transe anímico e dar, inconscientemente, comunicação de seu próprio espírito. c) Fraudar (fingir uma comunicação), com intenção boa ou má. 3) Má atuação dos dirigentes, quando procederem com: a) Ignorância sobre o assunto e, então: - apenas imitam o que viram outros fazerem, sem saber porque; - ou imaginam modos e meios que pensam serem bons mas são inadequados, desnecessários ou , até mesmo, inconvenientes; b) Vaidade e orgulho, querendo dirigir a reunião à sua própria maneira, sem haver estudado o Espiritismo nem atender a orientação alguma de pessoa mais habilitada. c) Má fé e ambição, visando enganar, explorar ou dominar as pessoas. 4) Mau comportamento dos demais participantes. Quando ignorantes ou despreparados doutrinariamente, podem: a) Perturbar o ambiente com movimentação e atitudes impróprias. b) Interferir prejudicialmente na corrente mental e fluídica. c) Atrair maus espíritos e lhes dar "brecha". Vantagens da Boa Prática Mediúnica Não seria melhor desistirmos de praticar a mediunidade já que sua prática é trabalhosa e exposta a tais dificuldades? Não, pois, quando praticada corretamente, a mediunidade é providencial fonte de consolação, ajuda mútua e progresso intelecto-moral, para encarnados e desencarnados. Bem orientada pelo Espiritismo, a prática mediúnica enseja: 1) A comprovação de que o espírito existe, sobrevive ao corpo e conserva no Além a sua individualidade. Esse é o primeiro e geral benefício que o exercício da mediunidade nos traz. 2) Informações quanto ao que acontece na vida espiritual, na continuidade da vida terrena e como decorrência dos atos de cada um. 3) Receber dos bons Espíritos a ajuda de seus ensinamentos e de sua benéfica a ação fluídica. 4) Oportunidade de cooperarmos no socorro e esclarecimento de encarnados e desencarnados. 5) Exercício e educação de nossas faculdades mediúnicas. 6) Ampliação do relacionamento com os desencarnados, nossa grande família universal, e talvez contatar entes queridos já desencarnados, se assim as leis divinas permitirem. 7) Resgatar dívidas espirituais perante a lei divina. O bem que produzirmos com o trabalho mediúnico poderá compensar males que acaso tenhamos causado nesta existência ou em vidas passadas. A orientação espírita para a prática da mediunidade permite-nos usufruir de todos esses benefícios, ensinando-nos a evitar ou superar os naturais percalços do intercâmbio. Bem orientados, nossos serviços mediúnicos se constituem, também, em eficiente difusão do valor e benefícios da Doutrina Espírita. Perguntas: 1) Que é a prática mediúnica espírita e prática mediúnica não-espírita? 2) Cite 3 prejuízos na prática mediúnica mal orientada. 3) Por que não devemos desistir de praticar a mediunidade? Livros consultados: De Allan Kardec: - "O Livro dos Espíritos", Int

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

LUZ ESPÍRITA - Espiritismo em Movimento: Política e Espiritismo

LUZ ESPÍRITA - Espiritismo em Movimento: Política e Espiritismo: No ensejo da aproximação de mais uma corrida eleitoral, indicamos a todos o podcast "Política e Espiritismo", de autoria de  Ery Lop...

terça-feira, 28 de agosto de 2012

O Cristo Segundo o Espiritismo

Para o homem,Jesus constitui o tipo da perfeição moral a que a humanidade pode aspirar na Terra.Deus no-lo oferece como o mais perfeito modelo e a doutrina que ensinou é a expressão mais pura da lei do senhor,porque,sendo ele o mais puro de quantos têm aparecido na terra. Quanto aos que,pretendendo instruir o homem na lei de Deus,o têm transviado,ensinando-lhe falsos princípios,isso aconteceu por haverem deixado que os dominassem sentimentos demasiado terrestres e por terem confundido as leis que regulam as condições da vida da alma,comas que regem a vida do corpo.Muitos hão apresentado como leis divinas simples leis humanas estatuídas para servir às paixões e dominar os homens.(ALLAN KARDEC-perg.625)

a razão de ser do Espiritismo

A Razão de Ser do Espiritismo Autor: Victor Hugo (espírito) Quando o obscurantismo da fé dominava as mentes, levando-as ao fanatismo desestruturador da dignidade e do comportamento; quando a cultura, enlouquecida pelas suas conquistas no campo da ciência de laboratório, proclamava a desnecessidade de qualquer preocupação com Deus e com a alma, face à fragilidade com que se apresentavam no proscênio do mundo; quando a filosofia divagava pelas múltiplas escolas do pensamento, cada qual mais arrebatadora e irresponsável, inculcando-se como portadora da verdade que liberta o ser humano de todos os atavismos e limitações; quando a arte rompia as ligações com o clássico, o romântico e a beleza convencional, para expressar-se em formulações modernistas, impressionistas, abstracionistas, traduzindo, ora a angústia da sua geração remanescente dos atavismos e limitações do passado, ora a ansiedade por diferentes paradigmas de afirmação da realidade; quando se tornavam necessários diversos comportamentos sociais e políticos para amenizar a desgraça moral e econômica que avassalava a Humanidade; quando a religião perdia o controle sobre as consciências e tentava rearticular-se para prosseguir com os métodos medievais ultramontanos e insuportáveis; quando as luzes e as sombras se alternavam na civilização, surgiu o Espiritismo com a sua razão de ser para promover o homem e a mulher, a vida e a imortalidade, o amor e o bem a níveis dantes jamais alcançados.

domingo, 26 de agosto de 2012